Nesta segunda-feira, foi manchete uma lamentável notícia ocorrida no futebol romeno: o jogador Mihai Lungan, do Jiul Petroşani, da 1ª divisão local, recebeu uma surra após cancelar seu contrato com o clube, por não ter recebido premiações durante meses.
Pior ainda: o jogador como seu empresário atribuem a ação a guarda-costas do proprietário da equipe, Alin Simota, segundo disse o chefe da Polícia de Petroşani, Florin Nicolae.
Simota disse não saber nada sobre o assunto, e afirmou que estava fora do país quando aconteceu o incidente. Já o treinador do Minerii (apelido da equipe, de origem mineira), Ioan Sdrobiş, lembrou "ter visto o jogador coberto de sangue após um treino".
Mas que time é o Jiul Petroşani?
Fundado em 1919 na cidade romena de Petroşani (localizada na região da Transilvânia, oeste da Romênia), como Clubul Atletic al Minerilor din Petroşani (Clube Atlético dos Mineradores de Petroşani), o time preto-e-branco do oeste romeno mudou de nome várias vezes em sua história, sempre movido pelos que o financiavam.
Considerado um time de médio para pequeno, os Minerii venceram a Copa da Romênia em 1974, torneio do qual já havia sido vice em 72. Desde sua fundação, fica transitando entre a primeira e a segunda divisão sem nunca ter alcançado destaque nacional, mas revelou um bom jogador da história romena: Daniel Timofte, que esteve inclusive em Copas do Mundo.
Patrocinado desde sempre por mineradores, o Jiul (o nome do time remete ao rio Jiul, que corta o oeste da Romênia até desagüar no Danúbio) quase desapareceu na década de 90, quando o presidente do clube era Miron Cozma, controvertido líder sindical que foi condenado a dezoito anos de prisão acusado de corrupção e assassinato. Foi quando surgiu a atual presidente, Alin Simota, mais um multimilionário da antiga Cortina-de-Ferro e que agora investe maciçamente em futebol e subiu o time para a 2ª divisão depois do Jiul estar rondando os últimos lugares da terceira divisão.
Hoje, ainda na Liga II, o Jiul Petroşani investe apenas em jogadores romenos, por questões nacionalistas, com algum destaque para o goleiro Cătălin Mulţescu, de 30 anos. Pouco para um time que recebe tanto dinheiro (duvidoso) do petróleo da Romênia.
Fundado em 1919 na cidade romena de Petroşani (localizada na região da Transilvânia, oeste da Romênia), como Clubul Atletic al Minerilor din Petroşani (Clube Atlético dos Mineradores de Petroşani), o time preto-e-branco do oeste romeno mudou de nome várias vezes em sua história, sempre movido pelos que o financiavam.
Considerado um time de médio para pequeno, os Minerii venceram a Copa da Romênia em 1974, torneio do qual já havia sido vice em 72. Desde sua fundação, fica transitando entre a primeira e a segunda divisão sem nunca ter alcançado destaque nacional, mas revelou um bom jogador da história romena: Daniel Timofte, que esteve inclusive em Copas do Mundo.
Patrocinado desde sempre por mineradores, o Jiul (o nome do time remete ao rio Jiul, que corta o oeste da Romênia até desagüar no Danúbio) quase desapareceu na década de 90, quando o presidente do clube era Miron Cozma, controvertido líder sindical que foi condenado a dezoito anos de prisão acusado de corrupção e assassinato. Foi quando surgiu a atual presidente, Alin Simota, mais um multimilionário da antiga Cortina-de-Ferro e que agora investe maciçamente em futebol e subiu o time para a 2ª divisão depois do Jiul estar rondando os últimos lugares da terceira divisão.
Hoje, ainda na Liga II, o Jiul Petroşani investe apenas em jogadores romenos, por questões nacionalistas, com algum destaque para o goleiro Cătălin Mulţescu, de 30 anos. Pouco para um time que recebe tanto dinheiro (duvidoso) do petróleo da Romênia.
Um comentário:
Sensacional. Ainda que nem sempre comente, sempre visito.
Abraços, amigo!
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