quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Trofeo Joan Gamper

Joan Gamper nasceu em Winterthur, cidade ao norte da Suíça. Em seu país natal, foi um renomado esportista, fazendo fama como ciclista e enxadrista. Mas era no futebol que Gamper tinha sua maior paixão e seu maior talento. Jogando no Basel e no Excelsior, sendo considerado o melhor jogador suíço de seu tempo. Por problemas de relacionamento, saiu do Excelsior Zurique e fundou o FC Zurique, em 1896. Um ano depois, Gamper viajou pela Europa, passando por França e Espanha, onde em outubro de 1899, fundou o Barcelona.

E o Troféu disputado ontem entre Barcelona e Internazionale de Milão (e ganho categoricamente pelo time espanhol) o homenageia. Jogado desde 1966, o torneio sempre teve 4 participantes, mas devido a dificuldades no calendário, passou a ter apenas 2 contendores.

De times brasileiros, apenas o Internacional (RS) venceu o troféu, em 1982, ganhando do Barcelona nos pênaltis na primeira fase e passando pelo Manchester City na final por 3 x 1. As campanhas de outros brasileiros:

1968 - Flamengo 1 x 0 Athletic Bilbao; final: Flamengo 4 x 5 Barcelona
1972 - Vasco 0 x 3 Borussia Möenchengladbach; final do 3° lugar: Vasco 0 x 0 Barcelona
1978 - Botafogo 1 x 2 Colônia; final do 3° lugar: Botafogo 2 x 3 Barcelona
1980 - Vasco 3 x 2 River Plate; final: Vasco 1 x 2 Barcelona
1981 - Vasco 0 x 1 Barcelona; final do 3° lugar: Vasco 2 x 1 Ipswich Town
1982 - Internacional 0 x 0 Barcelona (5 x 4 nos pênaltis); final: Internacional 3 x 1 Manchester City
1989 - Internacional 1 x 3 Mechelen; final do 3° lugar: Internacional 0 x 1 Barcelona
1991 - Internacional 1 x 2 Olympique Marseille ; final do 3° lugar: Internacional 2 x 0 Rapid Viena
1998 (disputado apenas por dois times) - Santos 2 x 2 Barcelona (5 x 4 nos pênaltis)

Curiosamente, a maior goleada da história do torneio foi um incrível Barcelona 9 x 1 Boca Juniors, no torneio de 1984.

Campeões:

31 Barcelona

2 Colônia (ALE)

1 Borussia Möenchengladbach
Internacional (RS)
Juventus (ITA)
Mechelen (BEL)
Porto
Tenerife
Újpesti Dózsa (HUN)
Valencia

sábado, 25 de agosto de 2007

Cavalo Paraguaio

Eu já desconfiava.

Semana passada, passando em frente à Hípica de Santo Amaro, zona sul de São Paulo, perguntei ao porteiro se o termo "cavalo paraguaio" existe e a resposta dele foi: "não, não existe".


Procurei algo mais definitivo antes de falar. Mas acabei de conversar com Erick Cunha, curitibano aficcionado por Turfe e dono da maior comunidade de Turfe da Internet.

Erick afirmou que nunca ouviu falar do termo "cavalo paraguaio", quando se referem a cavalos que saem na frente e como ele disse, "chegam depois da ambulância".

Ou seja, quem inventou o termo não sabia do que estava falando. E quem o repete deve tomar cuidado, pois é uma expressão que não guarda nenhuma ligação com a realidade.

Em suma: "cavalo paraguaio" é como sua colega de gênero, a "mula-sem-cabeça": não existe.


* * *

Complementa o prezado leitor
Ivan Massocato, de Itaporã (MS)

"(...) vários anos atrás, antes desta expressão chegar à grande mídia, ela já era usada aqui na minha região, fronteiriça ao Paraguai, para designar não só times de futebol, mas qualquer competidor que não sustentasse uma boa largada. Porém, era lavrada "cavalo DE paraguaio". Vale dizer ainda que são facilmente encontráveis canchas no meio do nada, em pastagens de fazendas na região de fronteira, o que é (na minha opinião) indicativo de que as corridas de cavalos eram muito mais comuns na região há 15 ou 20 anos, donde pode ter surgido a expressão. Entretanto, aqui há uma certa rivalidade ao estilo Brasil/Argentina, e penso que a expressão pode ser meramente pejorativa, sem respaldo alguns nas velhas disputas. Tristemente, o povo paraguaio é tido por aqui como o brasileiro para o resto do mundo: indolente, atrasado e velhaco."


quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Futebol em vários idiomas

Albanês - Futbolli

Alemânico - Fuessball
idioma falado em Liechtenstein, Alsácia (França), Vale d´Aosta e Piemnonte Setentrional (Itália),

Alemão - Fussball

Árabe - فوتبال (kurat al qadam)

Aragonês - Fútbol
idioma falado em Aragão, uma comunidade autônoma da Espanha

Azeri - Futbol
idioma falado no Azerbaijão

Baixo Alemão - Football
idioma falado na Baixa-Saxônia, região alemã

Basco - Futbol

Bávaro - Fuassboi

Bengali - ফুটবল

Bielorrusso - Футбол (futbol)

Bósnio - Nogomet

Bretão - Mell-droad
idioma falado na França

Búlgaro - Футбол

Catalão - Futbol

Cazaque - Футбол (futbol)

Chinês -
zúqiú


Coreano -
chook gu

Croata - Nogomet

Curdo - Futbol

Dinamarquês - Fodbold

Divehi - Ujaalaa
idioma falado em Maldivas

Escocês - Fitbaa

Eslovaco - Futbal

Esloveno - Nogomet

Espanhol - Fútbol

Esperanto - Futbalo

Feroês - Fótbóltur
idioma falado nas Ilhas Faroe

Finlandês - Jalkapallo

Flamengo - Voetbal
idioma falado nos Flandres (região da Bélgica e Holanda)

Francês - Football

Frísio - Fuotbal
idioma falado no norte da Holanda

Friulano - Balon
idioma falado no extremo nordeste da Itália

Gaélico - Sacar

Gaélico escocês - Ball-coise

Galego - Fútbol

Galês - Pêl-droed

Grego - Ποδόσφαιρο (podosfero)

Groenlandês - Arsaattartut

Hebraico -כדורגל (kaduregel)

Hindi - फ़ुटबॉल

Holandês - Voetbal

Húngaro - Labdarúgás

Iídiche -פוטבאל

Indonésio Bahasa - Sepakbola

Interlíngua - Fodbalo
idioma criado artificialmente, também chamado Volapuk

Islandês - Knattspyrna ou fótbolti

Italiano - Calcio

Japonês -
sakkā

Laosiano - ფეხბურთი (football)

Letão - Futbols

Limburguês - Vootbal
idioma falado entre o sul da Holanda e a Alemanha

Lingala - Motópi
idioma oficial do Congo, falado também em Zâmbia e na República Democrática do Congo

Lituano - Futbolas

Luxemburguês - Foussball

Malaio - Bola sepak

Masai -
Ntapaturere


Mongol - football

Norueguês - Fotball

Occitano - Fotbòl
idioma falado no sul da França

Papiamento - Futbol

Polonês - Piłka nożna

Quéchua - Piluta hayt'ay
idioma falado na região dos Andes

Romeno - Fotbal

Russo - Футбол (futbol)

Sardo - Fùbalu
idioma falado na Sardenha

Sérvio - Фудбал (fudbal)

Siciliano - Càuciu ou Palluni

Somali - Kubadda Cagta

Suaíli - Mpira wa miguu
idioma falado em todo leste da África sub-saariana

Sueco - Fotboll

Tailandês - ฟุตบอล (football)

Taiuanês (ou Min Nan) - Kha-kiû
idioma falado em Taiwan (Formosa)

Tcheco - Fotbal ou kopaná

Turco - Futbol

Ucraniano - Футбол

Valão - Fotbale
idioma falado em toda Bélgica

Vêneto - Bałón
idioma falado na região de Veneza

Vietnamita - Bóng đá


TSG 1899 Hoffenheim

Carlos Eduardo, promissor talento do Grêmio, pode ir para o Hoffenheim, da segunda divisão alemã. Como disse PVC, é cada dia mais triste a história do êxodo do futebol brasileiro. Um jogador jovem trocar um multi-campeão Grêmio e ir para um obscuro time alemão é o símbolo do fracasso financeiro do futebol do Brasil.

E quem é esse Hoffenheim, que oscila desde sua fundação, entre a 5ª, 6ª e 7ª divisão alemãs e que agora está na segunda divisão do país?

Fundado em 1899 como um clube de ginástica, o Turnverein Hoffenheim, fundiu-se com o
Fußballverein Hoffenheim em 1945, dando origem ao atual TSG Hoffenheim. Até o final da década de 90 era um time muito pequeno, circunscrito a divisões inferiores da região de Baden-Württemberg, onde fica a cidade de Hoffenheim. Em 99, surgiu Dietmar Hopp (que jogara na base do time), dono da empresa de comunicações e informática SAP - e segundo a Forbes, o 698° homem mais rico do mundo, numa lista em que Joseph e Moise Safra são os brasileiros mais bem colocados, em 69°- e investiu muito dinheiro no clube.

O time logo sobe de divisões e, três anos depois, estava na terceira divisão. Na Copa da Alemanha 2003/04, chega às Quartas-de-final depois de eliminar os grandes
Karlsruher e Bayer Leverkusen. Um ano depois, Hopp tenta fundir Hoffenheim, Astoria Walldorf e Sandhause para criar um time chamado Heidelberg 06, mas a cidade de Hoffenheim se coloca frontalmente contrária a perder o time, dizendo preferir voltar a ser pequeno do que desaparecer.

A fusão não sai do papel, o time contratou bons jogadores estrangeiros (como o croata
Tomislav Marić)
e o técnico Ralf Rangnick (ex-Stuttgart, Hannover e Schalke 04), apelidado de "Professor Futebol", por ter tido um quadro num programa de TV onde explicava táticas do futebol em um quadro-negro. Na temporada passada, o Hoffenheim sobe para a segunda divisão, pela primeira vez em sua história, sempre jogando em seu estádio, chamado... Dietmar Hopp! Esse estádio, caso o time alcance sucesso, tem data de validade, já que o magnata tem planos de construir uma arena para 30 mil pessoas, dez vezes a população de Hoffenheim, que não chega a 4 mil habitantes.

E hoje, um time que veio do nada e até outro dia estava na 7ª divisão alemã leva o melhor jogador de um time campeão mundial e bi-campeão sul-americano. Maldito êxodo.


Sandryk Biton



O juiz do jogo Brasil x Argélia foi Sandryk Biton. Arbitragem algo confusa, Biton não deu um pênalti para a Argélia (em lance que o atacante argelino estava impedido), inverteu uns lances e não marcou algumas faltas, o que sempre considero uma diferença dos juízes brasileiros em relação a outros árbitros.

Desde o início do jogo, o comentarista de arbitragem da TV Globo criticou o juiz, dizendo que ele não apitava nem segunda divisão da França. O narrador, chamando o juiz de Sandrine Billon (ou "Monsieur Billon", como ele disse o jogo todo) não cansou de criticá-lo, chegando ao cúmulo de querer saber "quem escala esses caras para jogo do Brasil", esquecendo-se que um Brasil x Argélia jogado em Montpellier é como um Corinthians x Rio Negro jogado em Aracaju e que, por isso, não precisa ser um Michel Vautrot para apitar.

Pois fui pesquisar quem era esse tal de Sandrine Billon. Claro que não achei, porque não existe um juiz com esse nome. Existe uma Sandrine Billon, e ela é chefe do Departamento de Hematologia do Hospital Morvan, em Brest, noroeste da França e não deve torcer pelo
Stade Brestois.

Acabei por achar nosso prezado árbitro. Sandryk Biton, nascido em Montpellier (cidade que sediou o jogo, motivo dele ter sido escolhido, imagino), nessa temporada 2007/08, começada há 4 semanas, apitou a final da Supercopa Francesa, em julho, há menos de 1 mês, entre Lyon e Sochaux (jogo transmitido pelo Sportv, onde os dois cronistas têm um programa ruim, mas de audiência).


Monsieur Bitton
a
pitou apenas 2 jogos da segunda divisão esse ano, inclusive um sexta passada: Amiens 1 x 2 Grenoble. E na temporada passada, apitou 8 jogos da segunda divisão e 17 da primeira divisão. Ou seja, não é o principal juiz da França. Mas está muito longe de ser um juiz de várzea. É só pesquisar.


terça-feira, 21 de agosto de 2007

Sri Lanka: Futebol aquém de Taprobana

Em cingalês, idioma oficial do país, Sri Lanka significa ‘Terra Resplandecente’. A seleção de futebol, no entanto, está longe de fazer jus ao nome da nação: nunca teve um sucesso consistente na Ásia, a despeito de algum crescimento nos últimos anos. De 1994 para cá, a Fifa começou a ajudar financeiramente o país, com a instalação de um centro de treinamentos em Colombo e, em agosto de 2007, organizou um curso internacional de treinadoras de futebol, já que o futebol feminino tem alcançado algum sucesso no Sri Lanka.

Esse crescimento se deu principalmente pela criação de campos gramados para a disputa de jogos menores. Até o dinheiro da Fifa entrar, a maioria dos estádio cingaleses eram de terra batida, como o Sugathadasa Stadium, ou eram emprestados do críquete, como o Estádio Ranasinghe Premadasa, onde joga a seleção nacional. Por isso, os jogadores, acostumados a campos de terra, via de regra se complicavam na grama. Até então, o futebol não havia chegado de fato em Taprobana (como o Sri Lanka foi chamado na obra “Os Lusíadas”, de Camões).

Escolas cingalesas de futebol

O futebol chegou ao Sri Lanka no final do século XIX, quando ingleses começaram a jogar críquete no interior do país e, para não serem incomodados pelas crianças que queriam jogar com eles, lhes davam bolas e explicavam alguns rudimentos do futebol.

Colonizado por portugueses e holandeses no início do século XVI, mas principalmente dominado pelos ingleses, o Sri Lanka, antigo Ceilão, naturalmente tem o críquete como esporte mais popular, assim como em toda a Península Índica. Ilha localizada ao sul da Índia, não chega a ser o pior time da Ásia (é a 31ª ranqueada da Fifa entre 46 seleções do continente), já foi campeã de torneio local e suas seleções de base não dão o mesmo vexame das principais: mais de 400 escolas espalhadas pelo Sri Lanka têm no futebol uma das matérias obrigatórias, o que tem sido estratégia comum nos países que desejam popularizar o esporte.

Isso tem trazido alguns frutos, como o meia Karunaratne, de 21 anos, que fez testes em times sul-coreanos, o meia ofensivo Kasun Jayasooriya e os atacantes Chathura Maduranga e Mudusha Peiris. São todos jogadores de razoável qualidade, que se destacam dentro dos padrões cingaleses, que ainda são baixos.

Em busca da unidade nacional

Desde a década de 70, o Sri Lanka vive em guerra civil (que entra e sai de sucessivas tréguas), entre o governo central e os Tigres Tâmeis, movimento separatista que deseja a independência do norte/nordeste do Sri Lanka e a criação do Tamil Eelam, um país que uniria todo o povo tâmil, uma etnia que emigrou da Índia por volta de 1000 a.C.

No âmbito nacional, o futebol do Sri Lanka é organizado em três divisões nacionais, que incluem a região conflagrada. A primeira é a Kit Premier League, que é dividida em dois grupos de seis times, classficando-se os dois primeiros para as semifinais. A segunda divisão (chamada Kit League), também é formada por dois grupos (o campeão de cada segmento sobe para a Premier League) e a terceira é disputada por quantos times quiserem participar, subindo quatro para a Segundona.

Há ainda 47 campeonatos distritais (que são as subdivisões políticas das nove província cingalesas), que reúnem mais de 140 times. Todo ano, de janeiro a julho, com o patrocínio da Holchim, uma gigante do cimento em todo sul da Ásia, é disputada a Copa do Sri Lanka, atualmente chamada Holchim Cup. É uma verdadeira festa do futebol, que conta inclusive com os times grandes do país, especialmente o popularíssimo Ratnam. O torneio faz do pequeno e populoso país um centro unido de paixão pelo futebol, esquecendo por um instante da guerra.

matéria de minha autoria originalmente publica no site Trivela, na seção "Conheça a Seleção"


Copa da Itália Série C - os escudos

Desde 1973, existe a Copa da Itália Série C (que surgiu como Copa Itália Semiprofissional e mudou para o nome atual em 1981, quando surgiram a Série C1 e C2), que confrontava em jogos eliminatórios times da Série C e alguns pinçados da Série D. Mas isso trazia um problema: times da Série C também jogavam a Copa da Itália, o que dava duas chances a times pequenos de terem um título nacional.

A partir dessa temporada 2007/08, os times da Série C disputarão exclusivamente a Copa da Itália Série C, que é dividido em 2 etapas principais: uma com 22 grupos de 5 (sendo os 90 times das Série C1 / C2 - 36 da C1 e 54 da C2- e mais 20 da Série D, a chamada Lega Nazionale Dilettanti), que se enfrentam apenas em ida. Classificam-se para as fases seguintes o 1° colocado de cada grupo mais os 10 melhores segundos colocados. Daí para a frente, são fases eliminatórias em ida-e-volta: 16as.-de-final, oitavas, quartas, semi e final.

Os times que já foram campeões da Copa da Itália Série C são: Monza (4 vezes) e com 1 cada, Albinoleffe, Alessandria (o primeiro campeão), Alzano Virescit, Arezzo, Brindisi, Cagliari, Carrarese, Casarano, Cesena, Como, Empoli, Fanfulla, Foggia (atual campeão), Gallipoli, Lanerossi Vicenza, Lecce, Lecco, Livorno, Lucchese, Padova, Palermo, Pisa, Prato, Sambenedettese, Siracusa, Spal, Spezia, Triestina, Udinese, Varese e Virescit Boccaleone.

Abaixo, os times e os grupos dessa temporada e seus respectivos escudos.



Grupo A

Grupo B

Grupo C

Canavese

Lecco


Casale


Cuneo


Legnano


Monza


Imperia


Pro Patria

Pavia


Ivrea


Solbiatese Arno

Pro Sesto


Pro Vercelli


Varese


Valenzana

Grupo D

Grupo E

Grupo F


Cremonese

Carpendolo

Bassano Virtus


Novara


Lumezzane


Cittadella


Pergocrema


Rodengo Saiano


Mezzocorona


Pizzighettone


Sambonifacese


Südtirol-Alto Adige


Calcio Caravaggese


Verona


Union Quinto

Grupo G

Grupo H

Grupo I


Chioggia Sottomarina


Bellaria Igea Marina


Carrarese


Padova

Castellarano


Cuoiopelli Cappiano Romaiano


Portogruaro S


Reggiana


Massese


Rovigo


Sassuolo


Savona


Venezia


Spal


Esperia Viareggio

Grupo K

Grupo L

Grupo M


Castelnuovo Garfagnana


Arezzo


Ancona


Fortis Juventus


Figline

Fano

Lucchese


Poggibonsi

Gubbio

Pistoiese

Sangiovannese

Perugia


Prato


Sansovino


San Marino

Grupo N

Girone O

Grupo P


Giulianova


Celano Olimpia


Cassino


Pescara


Foligno


Ferentino


Sambenedettese


Ostiamare


Lanciano

Sangiustese


Ternana


Pescina Valle del Giovenco


Teramo


Viterbese


Val di Sangro

Grupo Q

Grupo R

Grupo S

Alghero


Benevento

Bacoli Sibilla Flegrea


Cisco Roma


Foggia


Juve Stabia


Nuorese


Paganese


Sangiuseppese

Olbia


Real Marcianise


Scafatese


Sassari Torres

San Felice Normanna

Sorrento

Grupo T

Grupo U

Grupo V


Andria Bat


Martina


Castrovillari


Angri


Monopoli


Catanzaro


Cavese


Noicattaro


Crotone


Manfredonia


Potenza


Gallipoli


Melfi


Salernitana


Taranto

Grupo Z



Gela


Igea Virtus Barcelona


Siracusa


Vibonese


Vigor Lamezia