No jogo Figueirense 1 x 0 Santos, uma nova modalidade de cinema foi inaugurada: o futebol-catástrofe. Tudo foi errado, tudo foi feio, tudo foi confuso, tudo foi apático. Nada foi, aliás.
O Figueirense, com uma zaga bem postada comandada por um voluntarioso Chicão; mas apenas bem postada, com uma saída de bola débil e inconsistente, só mascarada pelo ataque de nervos que foi a ofensiva santista. No meio, um esforçado Diogo Roque (talvez a única coisa boa do jogo) tentava atacar, defender e cobrir os buracos deixados por um super-acionado e super-errado André Santos e um mal-posicionado Ruy, que levava seu avantajado encéfalo para lá e para cá, quase um Sorín sem rumo.
No meio, quem tentava armar era Fernandes, com todo respeito, aquele. Evidentemente não nasceu para isso, se bem que municiar um ataque com dois atacantes fracos (Ramón e Jean Carlos) não deve ser muito animador. Ah, mas quando Frontini, o Finazzi genérico, entrou, aí sim. A coisa piorou. O que era parede virou poste.
E o Santos?
Fabio Costa, que joga mais com o nome do que com a qualidade há tempos, falhou no gol e falhou em mais um ou dois lances. A zaga, desastrada e violenta, mesmo contra um ataque de asma e contra Frontini. Os laterais foram nulos: Alessandro só apareceu quando fez uma falta feia (ganhou amarelo) e Kleber parecia perdido entre os zagueiros, jogando ora como primeiro volante, ora como terceiro zagueiro e ora não jogando.
Rodrigo Souto, assim como o volante adversário Diogo Roque, era o único que tentava alguma coisa de útil, ao contrário de seu companheiro Adoniram, que constrangido por uma metáfora fácil, me eximo de analisar. Petkovic, um dos poucos que poderiam trazer luz ao Scarpelli estava em seus piores momentos que lhe deram uma fama algo injusta de "chinelinho", termo que detesto. Tabata, que entrou no segundo tempo, manteve a correria de sempre. A correria.
O ataque, bem... o melhor era Renatinho, que corria ânimo juvenil. Saiu no intervalo, substituído por um inexistente Marcus Aurélio, que bateu cabeça com Kléber Pereira, em evidente má-fase.
Luxemburgo pouco se manifestava e Gallo dava uns berros aqui e acolá. Nem parecia que uma derrota seria ruim para ambos.
O gol? Ah, é verdade.
Surgiu de um cruzamento errado de André Santos e uma confusão entre Kléber e Ramón. Emblemático.
O Figueirense, com uma zaga bem postada comandada por um voluntarioso Chicão; mas apenas bem postada, com uma saída de bola débil e inconsistente, só mascarada pelo ataque de nervos que foi a ofensiva santista. No meio, um esforçado Diogo Roque (talvez a única coisa boa do jogo) tentava atacar, defender e cobrir os buracos deixados por um super-acionado e super-errado André Santos e um mal-posicionado Ruy, que levava seu avantajado encéfalo para lá e para cá, quase um Sorín sem rumo.
No meio, quem tentava armar era Fernandes, com todo respeito, aquele. Evidentemente não nasceu para isso, se bem que municiar um ataque com dois atacantes fracos (Ramón e Jean Carlos) não deve ser muito animador. Ah, mas quando Frontini, o Finazzi genérico, entrou, aí sim. A coisa piorou. O que era parede virou poste.
E o Santos?
Fabio Costa, que joga mais com o nome do que com a qualidade há tempos, falhou no gol e falhou em mais um ou dois lances. A zaga, desastrada e violenta, mesmo contra um ataque de asma e contra Frontini. Os laterais foram nulos: Alessandro só apareceu quando fez uma falta feia (ganhou amarelo) e Kleber parecia perdido entre os zagueiros, jogando ora como primeiro volante, ora como terceiro zagueiro e ora não jogando.
Rodrigo Souto, assim como o volante adversário Diogo Roque, era o único que tentava alguma coisa de útil, ao contrário de seu companheiro Adoniram, que constrangido por uma metáfora fácil, me eximo de analisar. Petkovic, um dos poucos que poderiam trazer luz ao Scarpelli estava em seus piores momentos que lhe deram uma fama algo injusta de "chinelinho", termo que detesto. Tabata, que entrou no segundo tempo, manteve a correria de sempre. A correria.
O ataque, bem... o melhor era Renatinho, que corria ânimo juvenil. Saiu no intervalo, substituído por um inexistente Marcus Aurélio, que bateu cabeça com Kléber Pereira, em evidente má-fase.
Luxemburgo pouco se manifestava e Gallo dava uns berros aqui e acolá. Nem parecia que uma derrota seria ruim para ambos.
O gol? Ah, é verdade.
Surgiu de um cruzamento errado de André Santos e uma confusão entre Kléber e Ramón. Emblemático.
Um comentário:
Eu assisti a boa parte do segundo tempo, e foi mesmo um festival de erros. Coisas básicas, como passes curtos. E era daqueles jogos em que a gente simplesmente sabe que o time que está atrás não vai empatar.
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