Em um fim de semana sem futebol no Brasil (aquele amistosinho da Seleção Olímpica contra um catado da Série A, na hora em que escrevo, ainda nem aconteceu, mas não o considero "futebol"), as minhas atenções voltaram-se ao Mundial de Clubes.
E hoje assisti, madrugada alta, o tunisiano Étoile du Sahel vencer o Pachuca. Começo a pensar que é no futebol mexicano que está o verdadeiro chavão "jugamos como nunca, perdimos como siempre". Os times e a seleção nacional do México sempre entram como possíveis surpresas ou azarões e jamais ganharam algum torneio notável.
O time tunisiano venceu por 1 a 0 e não se pode dizer que foi um resultado injusto. Em poucos momentos, apesar da presença ofensiva constante, o Pachuca ofereceu algum perigo e os africanos, pelo contrário, mostraram bom toque de bola e uma defesa muito bem postada, lembrando bastante a própria seleção tunisana do Copa de 2006.
Mas que time é esse, o Étoile Sportive du Sahel?
Fundado em 11 de maio de 1925 na cidade de Sousse (localizada a 150 km da capital Túnis), o Étoile é um dos principais times tunisianos, com 8 títulos nacionais, atrás do Espérance de Túnis, com 20 títulos e do Club Africain, também de Túnis, com 9 campeonatos conquistados.
Além dos oito campeonatos nacionais, a Brigade Rouge (Brigada Vermelha, por causa das cores do seu uniforme) já venceu sete Copas da Tunísia. Apesar de ser vitorioso, o time passou por uma crise financeira grave na última década, tanto que ficou sem ganhar títulos de 1997 até 2003, quando ganhou a Copa CAF (o equivalente africano à Copa da UEFA).
E hoje assisti, madrugada alta, o tunisiano Étoile du Sahel vencer o Pachuca. Começo a pensar que é no futebol mexicano que está o verdadeiro chavão "jugamos como nunca, perdimos como siempre". Os times e a seleção nacional do México sempre entram como possíveis surpresas ou azarões e jamais ganharam algum torneio notável.
O time tunisiano venceu por 1 a 0 e não se pode dizer que foi um resultado injusto. Em poucos momentos, apesar da presença ofensiva constante, o Pachuca ofereceu algum perigo e os africanos, pelo contrário, mostraram bom toque de bola e uma defesa muito bem postada, lembrando bastante a própria seleção tunisana do Copa de 2006.
Mas que time é esse, o Étoile Sportive du Sahel?
Fundado em 11 de maio de 1925 na cidade de Sousse (localizada a 150 km da capital Túnis), o Étoile é um dos principais times tunisianos, com 8 títulos nacionais, atrás do Espérance de Túnis, com 20 títulos e do Club Africain, também de Túnis, com 9 campeonatos conquistados.
Além dos oito campeonatos nacionais, a Brigade Rouge (Brigada Vermelha, por causa das cores do seu uniforme) já venceu sete Copas da Tunísia. Apesar de ser vitorioso, o time passou por uma crise financeira grave na última década, tanto que ficou sem ganhar títulos de 1997 até 2003, quando ganhou a Copa CAF (o equivalente africano à Copa da UEFA).
O time, que foi idealizado por estudantes muçulmanos de origem francesa da cidade de Sousse, escolheram o nome para representar a "luz esportiva do Sahel", província tunisiana cuja capital é a cidade de Sousse. Em oposição ao time muçulmano, outros grupos que viviam em Sousse criaram times de futebol: os franceses criaram o Patriote de Sousse, os judeus fundaram o Sousse Maccabi, os italianos fundaram o La Savoia e os malteses, muito presentes no país africano fundaram o Red Star. Quando em 1919, times de colônia foram proibidos no país, restou apenas o ESS.
Alguns importantes jogadores passaram pelo Étoile, como os brasileiros Francileudo dos Santos e José Cleyton (que naturalizaram-se tunisanos e chegaram a disputar Copa do Mundo), além dos tunisianos Habib Mougou, Abderraouf Ben Aziza e Slah Karoui (que jogou na Copa de 1978), Kaïs Ghodhbane, Ziad Jaziri (que estiveram na Copa de 2002) e Yassine Chikhaoui (que jogou na Copa de 2006).
Alguns importantes jogadores passaram pelo Étoile, como os brasileiros Francileudo dos Santos e José Cleyton (que naturalizaram-se tunisanos e chegaram a disputar Copa do Mundo), além dos tunisianos Habib Mougou, Abderraouf Ben Aziza e Slah Karoui (que jogou na Copa de 1978), Kaïs Ghodhbane, Ziad Jaziri (que estiveram na Copa de 2002) e Yassine Chikhaoui (que jogou na Copa de 2006).
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