Odeio clichês e chavões.
Como dizem os nomes, são coisas prontas para serem indefinidamente reproduzidas (os clichês) ou imensos objetos que abrem as portas de qualquer argumentação mais complicada.
O clichê é a caixa de esgoto do raciocínio.
Mas é impossível não usar um clichê depois do Palmeiras 1 x 3 Atlético Mineiro de hoje, que eliminou o time verde em pleno Palestra Itália, casa alviverde.
O maldito chavão "ASA de Arapiraca" pairou sobre o estádio praticamente desde o início do jogo.
Com quase 35 mil pessoas presentes (eu entre elas), os torcedores que mais se preocupavam em desejar a queda corinthiana eram repreendidos de forma profética: "primeiro torce pro Palmeiras, que não tem nada ganho... depois torce pra eles caírem".
Era aquela sensação de saber que o seu time podia tremer em casa, aquele medo de um novo Palestrazo.
Quando o valoroso Atlético Mineiro começou melhor, a sensação se agravou. A ineficiência de Deyvid Sacconi era apenas um sintoma que aquela quente e ensolarada tarde teria contornos dramáticos (olha outro clichê aí), como os palmeirenses não querem se acostumar.
Depois do justo gol atleticano, um perdido Palmeiras logo conseguiu o empate num pênalti no mínimo, duvidoso. Edmundo, sem cacoete de armador, largava o pobre Deyvid sozinho na armação para cobrir a absoluta inexistência ofensiva de Luís Henrique.
Na volta do segundo tempo, o time paulista volta com Caio (absurdamente começando no banco) e Martinez, mas Leão, em excelente tarde, constrastante com um confuso Caio Júnior, fez substituições precisas, que acabaram por decretar mais uma derrota palmeirense em casa.
Apesar de o Palmeiras ter perdido alguns gols e ter acertado o travessão, a derrota foi correta pois premiou o time que pareceu realmente ganhar o jogo. O Atlético foi um time, organizado e objetivo, enquanto o Palmeiras, desmontado durante a semana, foi um catado.
Para quem se escora em chavões, foi uma derrota inspiradora. Para o Atlético Mineiro, foi uma prova que esse time tem muito a crescer. Para o Palmeiras, foi uma mostra que o time, apesar de ter chegado longe, foi até bem demais diante de suas limitações.
E assim que tivermos outra decisão no Palestra, ninguém vai se lembrar da Libertadores de 99 ou de outras vitórias em casa.
É o que dizia Barbosa sobre o Maracanazo: é a derrota mais longa da história do futebol.
Como dizem os nomes, são coisas prontas para serem indefinidamente reproduzidas (os clichês) ou imensos objetos que abrem as portas de qualquer argumentação mais complicada.
O clichê é a caixa de esgoto do raciocínio.
Mas é impossível não usar um clichê depois do Palmeiras 1 x 3 Atlético Mineiro de hoje, que eliminou o time verde em pleno Palestra Itália, casa alviverde.
O maldito chavão "ASA de Arapiraca" pairou sobre o estádio praticamente desde o início do jogo.
Com quase 35 mil pessoas presentes (eu entre elas), os torcedores que mais se preocupavam em desejar a queda corinthiana eram repreendidos de forma profética: "primeiro torce pro Palmeiras, que não tem nada ganho... depois torce pra eles caírem".
Era aquela sensação de saber que o seu time podia tremer em casa, aquele medo de um novo Palestrazo.
Quando o valoroso Atlético Mineiro começou melhor, a sensação se agravou. A ineficiência de Deyvid Sacconi era apenas um sintoma que aquela quente e ensolarada tarde teria contornos dramáticos (olha outro clichê aí), como os palmeirenses não querem se acostumar.
Depois do justo gol atleticano, um perdido Palmeiras logo conseguiu o empate num pênalti no mínimo, duvidoso. Edmundo, sem cacoete de armador, largava o pobre Deyvid sozinho na armação para cobrir a absoluta inexistência ofensiva de Luís Henrique.
Na volta do segundo tempo, o time paulista volta com Caio (absurdamente começando no banco) e Martinez, mas Leão, em excelente tarde, constrastante com um confuso Caio Júnior, fez substituições precisas, que acabaram por decretar mais uma derrota palmeirense em casa.
Apesar de o Palmeiras ter perdido alguns gols e ter acertado o travessão, a derrota foi correta pois premiou o time que pareceu realmente ganhar o jogo. O Atlético foi um time, organizado e objetivo, enquanto o Palmeiras, desmontado durante a semana, foi um catado.
Para quem se escora em chavões, foi uma derrota inspiradora. Para o Atlético Mineiro, foi uma prova que esse time tem muito a crescer. Para o Palmeiras, foi uma mostra que o time, apesar de ter chegado longe, foi até bem demais diante de suas limitações.
E assim que tivermos outra decisão no Palestra, ninguém vai se lembrar da Libertadores de 99 ou de outras vitórias em casa.
É o que dizia Barbosa sobre o Maracanazo: é a derrota mais longa da história do futebol.
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