terça-feira, 25 de setembro de 2007

Uma mancha na história corinthiana

Promiscuamente encalacrado nos porões varguistas, o São Paulo obrigou um time de futebol a mudar de nome, por razões que tangenciam, para dizer o mínimo, o preconceito e o higienismo. Ao meu ver, mancha indelével na gloriosa história tricolor.

Pulando pelas janelas de seus famosos vitrais, o Fluminense saiu duas vezes de divisões inferiores e graças a advogados duvidosamente habilidosos (espécies de trombadores dos tribunais) e estabeleceu-se vergonhosamente na primeirona. Mancha que não sai nem com água de laranjeira. O mesmo vale para o Bahia, que está purgando com o calvário atual.

Mustafanicamente montado, o Palmeiras caiu para a Segunda divisão de um futebol que já lhe viu campeão nacional pelo menos quatro vezes. Apesar de ter honradamente voltado no campo, é uma mancha nada verde eterna. O mesmo vale para Grêmio, Botafogo e Atlético Mineiro.

Agora, o Corinthians é manchado. Dualibabá (trocadilho que já vem de fábrica) traz ao clube uma parceria Alibabesca. Com dinheiro vindo de Oz, os empresários georgianos-russos-iranianos-suevos-ostrogodos emporcalharam (ops!) uma história nascida sob a luz de lampiões e que periga morrer sob a luz dos interrogatórios. Que o gigante Corinthians renasça e volte a ser o que foi um dia. Mas sua história estará manchada.

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