Em primeiro lugar: acho injusto chamarem Kerlon de foca. É um jogador de evidente habilidade. Pode ser a "habilidade do macaco" que caracterizou alguns denílsons por aí. Mas pode ser a habilidade produtiva de Garrincha, por exemplo.
Chamar Kerlon de foca é taxar, desde já, um jogador que não sabemos no que vai dar.
Mas o que ele fez ontem, contra o Atlético Mineiro, não se faz.
Não pelo lance de habilidade. Não sou politicamente incorreto de "dar uma pezada" (como disse o sempre desastrado Leão) num jogador que faz isso. Tampouco sou incoerente de defender o futebol-Telê e defenestrar o futebol-Parreira e, ao mesmo tempo, condenar quem joga com arte.
Mas quem já entrou em campo, como jogador amador que seja, há de se identificar com o que estou falando.
Quando você está perdendo um jogo, um clássico, não tem lugar para cabeça-fria. Não tem lugar para contar até dez ou "atravessar o rio antes de xingar a mãe do crocodilo".
Quando Kerlon pegou a bola, no lado da área, fez meia-dúzia de embaixadinhas e começou sua apresentação circense (um fato), estava tentando fazer um gol? Dar um passe?
Ou queria ele exibir sua habilidade superior aos demais, tão incautos e incultos, reles derrotados tomando uma virada do maior rival?
Jogar bonito é uma coisa. Louvável, necessária. O que Kerlon fez, no momento que fez, nas circunstâncias que fez, contra quem fez, foi esportivamente hábil.
E humanamente inábil.
Chamar Kerlon de foca é taxar, desde já, um jogador que não sabemos no que vai dar.
Mas o que ele fez ontem, contra o Atlético Mineiro, não se faz.
Não pelo lance de habilidade. Não sou politicamente incorreto de "dar uma pezada" (como disse o sempre desastrado Leão) num jogador que faz isso. Tampouco sou incoerente de defender o futebol-Telê e defenestrar o futebol-Parreira e, ao mesmo tempo, condenar quem joga com arte.
Mas quem já entrou em campo, como jogador amador que seja, há de se identificar com o que estou falando.
Quando você está perdendo um jogo, um clássico, não tem lugar para cabeça-fria. Não tem lugar para contar até dez ou "atravessar o rio antes de xingar a mãe do crocodilo".
Quando Kerlon pegou a bola, no lado da área, fez meia-dúzia de embaixadinhas e começou sua apresentação circense (um fato), estava tentando fazer um gol? Dar um passe?
Ou queria ele exibir sua habilidade superior aos demais, tão incautos e incultos, reles derrotados tomando uma virada do maior rival?
Jogar bonito é uma coisa. Louvável, necessária. O que Kerlon fez, no momento que fez, nas circunstâncias que fez, contra quem fez, foi esportivamente hábil.
E humanamente inábil.
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