Odeio a frase "eu te disse", mas ela se aplica nesse caso.
Qualquer analista razoavelmente sério sempre soube que o dinheiro da MSI era no mínimo, duvidoso. Qualquer observador senhor de suas faculdades mentais sabia que no fim da parceria o Corinthians estaria no mais sujo e profundo lamaçal. Qualquer torcedor corinthiano sabia que as possíveis vitórias do time galático deveriam ser comemoradas alegremente, mas com uma desconfiada parcimônia.
A partir da sujeira recém-descoberta, creio que algo deva ser feito. Parece óbvio. Claro que os dirigentes, pais dessa insídia, devem ser necessária e justamente enjaulados: do ex-presidente ao investidor iraniano-inglês-russo-georgiano-terradonunquense, passando pelos conselheiros que calaram-se diante da espúria parceria, nascida suja, morta atraiçoada e exumada podre.
Mas a punição exclusiva aos dirigentes seria apenas uma etapa. Acho que punir os dirigentes como se eles fossem entidades à parte no clube é um despropósito.
Acredito que o Corinthians deva ser punido. Não sei como. Não sei se tendo seu título de 2005 cassado, não sei se rebaixado, não sei se suspenso. Não sei.
Afinal, qual a diferença entre um jogador dopado, um juiz subornado e um jogador comprado com dinheiro de máfia criminosa ?
Ambos se beneficiaram de algo que é proibido.
Bode expiatório? Talvez. Mas se não pegarmos um como exemplo, nunca vamos pegar nada.
E deixaremos tudo como está.
Um que seja punido já é grande ganho.
Repito: a contratação de jogadores de forma que fica à margem da lei brasileira é levar vantagem e influenciou diretamente no resultado.
O presidente do Mappin foi preso, o Mappin fehcou. Enron, Comind, Haspa. São vários exemplos.
Clube é empresa, sim. O que o dono (presidente) do clube faz deve se refletir no clube. Tanto para o bom quanto para o ruim.
Qualquer analista razoavelmente sério sempre soube que o dinheiro da MSI era no mínimo, duvidoso. Qualquer observador senhor de suas faculdades mentais sabia que no fim da parceria o Corinthians estaria no mais sujo e profundo lamaçal. Qualquer torcedor corinthiano sabia que as possíveis vitórias do time galático deveriam ser comemoradas alegremente, mas com uma desconfiada parcimônia.
A partir da sujeira recém-descoberta, creio que algo deva ser feito. Parece óbvio. Claro que os dirigentes, pais dessa insídia, devem ser necessária e justamente enjaulados: do ex-presidente ao investidor iraniano-inglês-russo-georgiano-terradonunquense, passando pelos conselheiros que calaram-se diante da espúria parceria, nascida suja, morta atraiçoada e exumada podre.
Mas a punição exclusiva aos dirigentes seria apenas uma etapa. Acho que punir os dirigentes como se eles fossem entidades à parte no clube é um despropósito.
Acredito que o Corinthians deva ser punido. Não sei como. Não sei se tendo seu título de 2005 cassado, não sei se rebaixado, não sei se suspenso. Não sei.
Afinal, qual a diferença entre um jogador dopado, um juiz subornado e um jogador comprado com dinheiro de máfia criminosa ?
Ambos se beneficiaram de algo que é proibido.
Bode expiatório? Talvez. Mas se não pegarmos um como exemplo, nunca vamos pegar nada.
E deixaremos tudo como está.
Um que seja punido já é grande ganho.
Repito: a contratação de jogadores de forma que fica à margem da lei brasileira é levar vantagem e influenciou diretamente no resultado.
O presidente do Mappin foi preso, o Mappin fehcou. Enron, Comind, Haspa. São vários exemplos.
Clube é empresa, sim. O que o dono (presidente) do clube faz deve se refletir no clube. Tanto para o bom quanto para o ruim.
O que a MSI fez no Corinthians foi um doping moral. Isso deve ser combatido. Para o bem até do Corinthians.
Um comentário:
Eu também já sabia que iria dar m.... essa coisa de MSI. Eu só não poderia imaginar que iria ser tão rápido. O primo corintiano da minha mulher, do alto dos seus então 12 anos de idade, dizia pouco se importar com a origem do dinheiro, desde que antes o Corinthians ganhasse pelo menos "umas seis Libertadores". Mal deu para ganhar um Brasileiro!
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