imagem: El Balon Cuscatleco
Estadio Manuel Martinez Valero, Elche, Espanha. Dia 15 de junho de 1982. A Hungria aplica a maior goleada dos Mundiais até então (e até hoje, na verdade), ao vencer El Salvador por 10 a 1. Aos 3 minutos, Nyilasi abriu o placar para os europeus, ampliado aos 10 por Pölöskei, aos 23 por Fazekas. E assim virou o primeiro tempo: 3 x 0 Hungria, resultado até então normal, pois era um jogo que envolvia um time experiente ainda em boa fase (a Hungria) e uma seleção de um pequeno país em sua segunda Copa do Mundo (El Salvador participara também em 1970).
No segundo tempo, os magiares desandaram a fazer gols: Toth, Fazekas, Kiss, Szentes, Kiss, Kiss, Nyilasi completaram a espetacular goleada. E lá, escondido entre o segundo gol de Fazekas e o primeiro de Kiss, um gol de Luis Ramirez, que seria o primeiro e último gol (até hoje) de uma seleção salvadorenha e justamente num jogo com resultado tão desfavorável.
Ramirez, que não começara jogando, era um atacante do Atlético Marte (hoje Marte Quezaltepeque), na época tinha 28 anos. Entrou no lugar de Rugamas aos 27 minutos do primeiro tempo, quando o técnico Mauricio Rodriguez, vendo que o 3 a 0 já colocava seu time em má-situação, resolveu reforçar a dianteira salvadorenha.
O atacante, que mal participara das Eliminatórias (quando El Salvador teve trabalho apenas na fase final) melhorou muito o time, mas foi absolutamente insuficiente diante do ímpeto húngaro: aos 9 minutos da segunda etapa, o placar já mostrava 5 a 0.
Foi quando, numa jogada de Norberto Huezo, Ramirez fez o solitário gol azul. Apesar da goleada, ele virou ídolo em El Salvador. Apelidado "El Pelé", voltou como herói ao país. Mas antes disso, foi titular nos outros dois jogos, em que o time centro-americano não deu vexame: perdeu por 1 x 0 para a Bélgica e por 2 x 0 para a Argentina de Maradona. E pior, a Hungria acabou eliminada.
Hoje, Ramirez é assistente-técnico do Águila, de San Miguel, em El Salvador, time onde ele começo sua carreira.
E ninguém sabe dizer por que aquele jogo foi 10 a 1.
O atacante, que mal participara das Eliminatórias (quando El Salvador teve trabalho apenas na fase final) melhorou muito o time, mas foi absolutamente insuficiente diante do ímpeto húngaro: aos 9 minutos da segunda etapa, o placar já mostrava 5 a 0.
Foi quando, numa jogada de Norberto Huezo, Ramirez fez o solitário gol azul. Apesar da goleada, ele virou ídolo em El Salvador. Apelidado "El Pelé", voltou como herói ao país. Mas antes disso, foi titular nos outros dois jogos, em que o time centro-americano não deu vexame: perdeu por 1 x 0 para a Bélgica e por 2 x 0 para a Argentina de Maradona. E pior, a Hungria acabou eliminada.
Hoje, Ramirez é assistente-técnico do Águila, de San Miguel, em El Salvador, time onde ele começo sua carreira.
E ninguém sabe dizer por que aquele jogo foi 10 a 1.
Um comentário:
Não me lembro de ter visto o jogo na época, mas vi um VT anos depois. O salvadorenho marcou o gol e ajoelhou-se no meio da grande área, meio que rezando, pra comemorar o gol.
Uma comemoração parecida com essa rolou quando o sul-coreano marcou contra a Argentina, na Copa de 1986. Era o primeiro gol do país na história dos Mundiais.
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