quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Patrocínio do Palmeiras

Minha intenção não é defender a atual diretoria do Palmeiras, apesar de preferir mil vezes essa àquela que felizmente foi defenestrada.

Não tenho informação alguma de bastidor quanto a isso.

Mas, até para eu estar de acordo com o que penso sobre o meu exercício profissional, que nada tem a ver com o time que eu torço, como acontece com os membros desse blogue: eu não lembro (e pesquisei bastante) de dirigente nenhum do Palmeiras ter divulgado quaisquer valores.

Se o valor é mais baixo do que o então divulgado e ventilado pela imprensa (e só por ela), que assim seja registrado.

Porém, não vejo isso como um desmentido da diretoria, posto que não houve afirmativa quando da assinatura do contrato.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Corinthians mudará de escudo?

Acima, a proposta de parte da diretoria corinthiana que almeja a mudança do escudo do time de Parque São Jorge.

Não gosto de estrelas sobre o escudo, mas o Corinthians é um dos poucos times brasileiros bem resolvidos quanto a isso, colocando uma estrela para cada Brasileiro ganho e uma pelo Mundial de 2000. Melhor, apenas o Grêmio (com uma estrela para cada torneio importante ganho: 1 pelos Nacionais, 1 pelas Libertadores e 1 pelo Mundial), além de bons exemplos como o do Guarani.

Vasco e São Paulo colocam estrelas de esportes que não se referem ao futebol. No caso do São Paulo, as estrelas amarelas são os recordes mundial e olímpico do salto triplo (e consqüentes medealhas de ouro) conquistados por Adhemar Ferreira da Silva, atleta do clube, nas Olimpíadas de Helsinque (em 1952) e nos Pan-Americanos da Cidade do México, (em 1955). Justa homenagem, mas que perde o sentido numa camisa de futebol. Já o Vasco usa uma estrela em homenagem à conquista no remo: igualmente justa, já que é o esporte que originou o clube, mas sem cabimento numa camisa de futebol.

Existem casos piores, como ABC de Natal, que coloca estrelas por campeonatos juvenis e infantis. Ou o Americano (de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro), que homenageia títulos municipais.

Eis que o Corinthians, de diferente, tradicional e marcante escudo, surge com essa idéia.

Colocar uma coroa é de uma pobreza esportiva ímpar. Além de ser esteticamente esquisita uma coroa voando no nada (ao contrário da coroa do Real Madrid, que está apoiada no brasão e ainda por cima, tem razão evidente de ser), a palavra FIEL, à guiza de homenagear a torcida, lembra de uma torcida organizada, o que nunca é desejável, para que não haja risco de se confundirem nem se imiscuirem.

A diretoria do Corinthians precisa, mais do que homenagear sua invejável e maravilhosa torcida (os verdadeiros, como meu avô materno, que torcem para o Sport Club Corinthians Paulista), precisa respeitar sua torcida.

Com lisura, verdadeira transparência, um time de qualidade e acima de tudo, esperança.

Mudar escudo é fazer fumaça.

É tergiversar.


Nauas (AC)

Náuas EC, de Cruzeiro do Sul (AC). Irá se profissionalizar em 2008 e disputará o Campeonato Acreano. Provavelmente atuará, com seu uniforme todo amarelo, no estádio Totão, em Mâncio Lima.

Escudos Mato-grossenses

Com enorme alegria, publico escudos de times mato-grossenses da primeira divisão estadual 2008.

Sem senha, sem irmandades secretas.

Só pelo prazer de dividir a informação correta, conseguida em sites como o Bola na Área e Futebol Matogrossense.



Araguaia Atlético Clube, devidamente corrigido


SC Tangará


Palmeiras do Porto


Primavera EC

Por nossos irmãos

Se você é contra o extermínio, assassinato de cães e gatos sem teto nos Centros de Zoonoses, por favor, participe.

Os CCZs deveriam castrar, vacinar, enfim, cuidar de nossos amigos, ao invés de colocá-los num campo de concentração.

Abaixo, o link com a carta enviada ao Governador José Serra.

Carta ao Governador




quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Nem os blogs escapam do merchandising

Blogs foram criados como páginas de fácil atualização e possibilidade de interatividade com o leitor por meio de comentários. A ferramenta democratizou ainda mais a internet ao facilitar a participação de pessoas sem familiaridade com códigos e expressões mais comuns aos amantes de informática. Por isso, os blogs ganharam muito espaço, sobretudo com páginas pessoais, em que o autor publica opiniões, descobertas ou relatos de seu dia-a-dia.


No meio do jornalismo (e aí se inclui o jornalismo esportivo, óbvio), os blogs acabaram se espalhando. Aí, a idéia é o autor da página mostrar seu trabalho com ensaios, artigos, reportagens e opiniões que possam, de alguma forma, acrescentar algo ao noticiário tradicional de jornais, revistas, TVs, rádios e portais de internet. A informalidade é uma marca desse novo tipo de veículo, o que faz o leitor se sentir próximo do jornalista, que empresta toda sua credibilidade àquele espaço, pois não deixa de ser uma página pessoal.


Preâmbulo feito, vamos ao que interessa. Os blogs podem ter poucos acessos e page views, mas seus leitores levam muito a sério o conteúdo. Toda essa relação de confiança entre dono do espaço e leitor abriu os olhos do mercado publicitário. E assim surgiu... o merchandising de blog, o post “publicitário”.

Ainda é uma modalidade incipiente e muitos leitores nem sabem que eles existem. Mas já estão por aí. “Balípodo” e “Futebol É uma Caixinha de Surpresas”, páginas jornalísticas pessoais dos autores deste texto que você está lendo, já receberam propostas. A idéia é publicar um texto, como se fosse mais um do blog, recomendando (subliminarmente ou não) o consumo de um determinado produto ou serviço.


Avaliando outros blogs (indicados pelas próprias empresas que ofereceram o merchandising), foi possível ver exemplos concretos. Há casos em que o autor, apesar de emprestar seu estilo ao texto publicitário, tem o cuidado de informar seu leitor que se trata de um espaço patrocinado. Outros não tiveram esse cuidado e seu leitor acaba sendo alvo de um anúncio sem saber. E ainda acha que é opinião do dono do blog, o que para os autores desse texto, é pior do que qualquer inserção comercial.


Bem, as propostas não foram (e jamais serão) aceitas por “Futebol É uma Caixinha de Surpresas” e “Balípodo”. Só fica o alerta para os leitores, que devem ficar atentos até aos blogs. Nem sempre podem ser considerados páginas tão pessoais (ou tão independentes) assim.


O mundo já foi mais ingênuo e despreocupado. E muito mais divertido.


Luiz Fernando Bindi e Ubiratan Leal


*esse post pode ser lido e comentado no “Futebol É uma Caixinha de Surpresas” e no “Balípodo”


Esporte Clube Laranja Mecânica


Mais um escudo inédito. De graça, sem senha, sem ter que pagar. Democraticamente.

É o Esporte Clube Laranja Mecânica, de Arapongas, que pretende disputar a segunda divisão do Campeonato Paranaense em 2008. Fundado por empresários holandeses, o nome é uma evidente homenagem à seleção da Holanda.



China: a vergonha

Vem do excelente blog Pensar Enlouquece mais uma prova das bárbaras atrocidades cometidas pelo governo chinês (uma ditadura, não nos esqueçamos!!!) contra sua população.

Não nos enganemos, nem nos deixemos enganar pelas matérias laudatórias que pululam na mídia sobre as Olimpíadas que vem aí: a China continua uma ditadura, das mais repugnantes e das mais repressoras.

Fala o Alexandre Inagaki, do PE.

"...Wei Wenhua, cidadão chinês que no dia 7 de janeiro foi espancado até a morte por membros da Chengguan, espécie de polícia governamental conhecida por sua violência desmedida na repressão de delitos como comércio ilegal nas ruas da China. Qual foi o "crime" cometido por Wenhua? Ele estava filmando, com seu celular, imagens de um conflito entre a polícia e manifestantes que tentavam impedir que caminhões da prefeitura jogassem lixo perto de suas casas. Os "chengguan" notaram sua presença e espancaram-no por mais de cinco minutos. Wenhua morreu a caminho do hospital, aos 41 anos de idade.

Não é a primeira vez, e infelizmente parece que não será a última vez em que um cidadão chinês será vítima da truculência policial no país que sediará as Olimpíadas deste ano. O jornalista e blogueiro chinês Zhao Mu publicou uma série de fotos estarrecedoras que mostram a violência que é cotidianamente cometida pelas autoridades policiais de seus país. Alerto, porém: são imagens fortes.

Apesar da China constantemente bloquear sites que veiculam conteúdo considerado "subversivo" pelas autoridades, a ponto de já ter proibido sites como o Google, blogueiros e jornalistas-cidadãos como o falecido Wei Wenhua permanecem recorrendo ao território livre da internet para denunciar violências, abusos e arbitrariedades. Um dos blogs que recomendo para quem deseja informar-se melhor sobre a China é este: Status of Chinese People."

sábado, 19 de janeiro de 2008

Chuva de irresponsabilidade

Estou assistindo o comecinho do jogo Santos X Internacional, pela Copa São Paulo.

Chove fortíssimo na cidade de São Paulo e o gramado do estádio Nicolau Alayon está pior que uma pocilga com poças.

E o juiz, segundo palavras do próprio, foi obrigado a começar o jogo, mesmo sem condição alguma.

Depois, algum jogador se machuca ou quebra a perna: aí, vão falar que foi uma fatalidade.

Sabe o que é chato?

Sabe o que é chato?

Quando alguém tem alguma coisa e guarda para si mesmo. Ou cobra para mostrar. Ou pede senha. Ou age como se fizesse parte de uma irmandade ultra-secreta.

Parece esses imbecis que roubam quadros raros para ficarem guardados, só para eles saberem que tem. É o que eu chamo, grosseira mas eficazmente, de "masturbação da informação".

Democratizar a informação é tão fácil e tão recompensador.

É tão mais útil e divertido.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

La Paz FC (Bolívia)

Semana cheia de novidades!

Hoje, mais uma vez em primeira mão na Internet aberta, o novo escudo do La Paz FC, time boliviano que estará na Libertadores 2008.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Espírito Santo FC (ES)

Mais um golaço!

Aí está, em primeira mão, democraticamente, o escudo do Espírito Santo Futebol Clube, da cidade de Anchieta.

O time disputará a segunda divisão capixaba e tem parceria com o Fluminense. Sua ambiciosa meta é, até 2011, estar na Série B do Campeonato Brasileiro.

EC Nova Ubiratã (MT)



Outro escudo em primeira mão na Internet. É o EC Nova Ubiratã, da cidade de Nova Ubiratã, norte matogrossense. É mais um time participante do Campeonato Matogrossense 2008.

Agradeço, de novo, ao Rodolgo Rodrigues.



Eintracht Frankfurt



O Palmeiras liberou o meia Caio para o Eintracht Frankfurt, da Alemanha, por cerca de 4 milhões de euros. O time alemão, que já fez história com grandes jogadores como o meia Grabowski, o ganês Anthony Yeboah e o sul-coreano Cha Bum-Kun, foi campeão nacional apenas na temporada 1958/59, mas levou a Copa da Alemanha por quatro ocasiões (1974, 1975, 1981 e 1988) e ganhou a Copa da UEFA em 1980, vinte anos depois de ter sido vice-campeão europeu, quando perdeu para o Real Madrid num histórico jogo terminado em 7x3 para o time espanhol.

Além do fato dos Die Adler (As Águias) serem um time médio alemão, o nome atrapalhou muitas pessoas na hora de informar o destino do jogador palmeirense.

Eintracht significa "União". O nome vem da história da fundação do time: em 1899, surgiram o Frankfurter Fußball-Club Viktoria von 1899 e o Frankfurter Fußball-Club Kickers von 1899. Os dois times se fundiram em 1911, dando origem ao Frankfurter Viktoria (um dos fundadores da federação alemã de futebol), que por sua vez juntou-se, em 1920, ao clube Frankfurter Turngemeinde von 1861, que se dedicava exclusivamente à ginástica e ao atletismo.

Dessa nova fusão nasceu o TuS Eintracht Frankfurt von 1861, de onde derivou o atual Eintracht Frankfurt, que joga no Commerzbank-Arena, que antes da Copa de 2006 se chamava Waldstadion (Estádio da Floresta), nome que muitos torcedores pedem a volta.

O nome, para quem se interessa por isso, é lido aproximadamente como "Aintrárt"



Escudo do Frankfurter Viktoria


Escudo do TuS Eintracht Frankfurt 1920

Escudo do São José de Ribamar Esporte Clube (MA)

Mais uma vez, em primeira mão na Internet, o escudo do São José de Ribamar Esporte Clube, novo time do Campeonato Maranhense 2008. O clube subiu da segunda divisão maranhense esse ano.

Grande abraço ao amigo Rodolfo Rodrigues.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Escudo do CRAC - Clube Recreativo Atlético Campoverdense

Em primeira mão na internet aberta (que eu saiba) o escudo do Escudo do CRAC - Clube Recreativo Atlético Campoverdense, novo integrante do Campeonato Matogrossense 2008.

SEV Biônico não existe !!!


Durante essas semanas de Copa São Paulo, uma coisa muito me assustou na mídia: grandes e pequenos veículos de comunicação estamparam que um dos participantes do torneio era a "SEV/Biônico", quando na verdade era a SEV Hortolândia

Fiaram-se na deplorável brincadeira feita pelo site Futebol Interior, que por motivos não sabidos, não aceitou a mudança da cidade do clube (ele foi fundado em Votuporanga como Sociedade Esportiva Votuporanga e mudou para Hortolândia por questões financeiras) e adotou como padrão chamá-lo pejorativamente de "SEV/Biônico", ironizando a mudança.

Mesmo com a SEV modificando seu nome para Social Esportiva Vitória, a triste brincadeira se mantém: quem entrar no site Futebol Interior lerá sempre "SEV/Biônico", o que considero jornalisticamente um absurdo e um grande despautério.

Como vi muitos órgãos repetindo essa bobagem, me senti (assim como os blogs Futepoca e Papo de Craque já o fizeram) de esclarecer esse problema. E alertar que a mídia procure outras fotnes de informação.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

A arrogância de Vizolli

Acabei de assistir São Paulo 1x1 Piauí, pela Copa São Paulo, em Araras. Jogo razoável, até que interessante. Ganhou em emoção pelo resultado absolutamente inesperado e pela luta do time nordestino.

A torcida local, como era de se imaginar, torceu para o time pequeno. E o Piauí (o famoso "enxuga-rato") é até que um bom time, jogou no contra-ataque e até levou perigo para a zaga são-paulina. O empate se manteve, para alegria piauiense.

Eis que o repórter do Sportv foi entrevistar o técnico do tricolor paulista, o ex-jogador Vizolli.

Palavras dele, após uma frase-chavão, dizendo que não houve falta de luta nem garra (o que, friso, é verdade): "...mas não faz mal, a gente cria jogadores para o São Paulo Futebol Clube, não para um Piauí...".

Humildade, Vizolli. Humildade.

Não custa nada. É tão mais bonito e menos preconceituoso.

É tão mais esportivo.

Iraty mudou o escudo


Acabei de ver que o Iraty mudou de escudo.

A única imagem que consegui até agora foi essa.

É um furo. Mais um do Distintivos.com.br.

De graça.

Divirtam-se!!

domingo, 6 de janeiro de 2008

Copa Africana de Seleções 2008

No estádio Ohene Djan, em Accra, capital de Gana, será palco do jogo inaugural da Copa Africana de Seleções 2008. Os donos da casa enfrentam a emergente seleção de Guiné, que depois de um bom período na década de 1970 volta a brilhar com Souleymane Youla, Fode Mansare, Bobo Balde e Feindouno.


Será o começo de mais uma Copa Africana, que chega à sua 26ª edição cercada de esperanças de um bom futebol e de polêmicas: a bianualidade do torneio incomoda principalmente os times europeus, que reúnem mais de 80% dos jogadores que estarão na Copa e reclamam que ficarão sem seus atletas durante muito tempo.


Com 16 seleções divididas em quatro grupos, a Copa Africana terá sua sede, como dito, em Gana. As cidades escolhidas são Kumasi (a segunda maior do país), Accra (a capital e maior cidade), Tamale (a sede mais setentrional do torneio) e Sekondi-Takoradi (a cidade mais industrializada de Gana). Os estádios das cidades de Accra e Kumasi passaram por grandes reformas e novos estádios foram construídos em Tamale e em Sekondi-Takoradi.


Os estádios do torneio são o estádio Baba Yara, em Kumasi (cujo nome homenageia um antigo jogador da seleção nacional); estádio Ohene Djan, em Accra (o nome é em homenagem a Ohene Djan, o primeiro diretor espotivo de Gana quando o país se tornou independente); estádio Tamale, na cidade homônima, que substitui o Kaladan Park e estádio Sekondi-Takoradi, substituindo o estádio Gyandu Park.


Os times:


GRUPO A (jogos em Accra e em Sekondi-Takoradi)



GANA

Apelido: As Estrelas Negras

Como se classificou: país-sede

Histórico nas outras CAN*: 16 participações; 4 títulos (1963, 1965, 1978, 1982)



GUINÉ

Apelido: Syli (um tipo de elefante)

Como se classificou: campeã do grupo 8 das eliminatórias contra Argélia, Gâmbia e Cabo Verde

Histórico nas outras CAN: 9 participações



MARROCOS

Apelido: Leões do Atlas (Atlas é uma cadeia montanhosa que atravessa o país de nordeste a sudoeste)

Como se classificou: campeã do grupo 12 das eliminatórias contra Zimbábue e Malawi

Histórico nas outras CAN: 13 participações; 1 título (1976)



NAMÍBIA

Apelido: Os Bravos Guerreiros

Como se classificou: campeã do grupo 10 das eliminatórias contra República Democrática do Congo, Líbia e Etiópia

Histórico nas outras CAN: 2 participações



GRUPO B (jogos em Sekondi-Takoradi e em Accra)



BENIN

Apelido: Os Esquilos

Como se classificou: vice-campeão do grupo 9, contra Mali, Togo e Serra Leoa

Histórico nas outras CAN: 2 participações



COSTA DO MARFIM

Apelido: Os Elefantes

Como se classificou: campeã do grupo 1 das eliminatórias contra Gabão, Madagascar e Djibuti (que desistiu antes do torneio começar)

Histórico nas outras CAN: 17 participações; 1 título (1992)



MALI

Apelido: As Águias

Como se classificou: campeão do grupo 9, contra Benin, Togo e Serra Leoa

Histórico nas outras CAN: 5 participações



NIGÉRIA

Apelido: As Super Águias

Como se classificou: campeã do grupo 3 das eliminatórias contra Uganda, Níger e Lesoto

Histórico nas outras CAN: 15 participações; 2 títulos (1980, 1994)



GRUPO C (jogos em Kumasi e em Tamale)



CAMARÕES

Apelido: Os Leões Indomáveis

Como se classificou: campeão do grupo 5, contra Guiné Equatorial, Ruanda e Libéria

Histórico nas outras CAN: 15 participações; 4 títulos (1984, 1988, 2000, 2002)



EGITO

Apelido: Os Faraós

Como se classificou: campeã do grupo 2 das eliminatórias contra Mauritânia, Burundi e Botsuana

Histórico nas outras CAN: 21 participações; 5 títulos (1957, 1959, 1986, 1998, 2006)



SUDÃO

Apelido: Sokoor Al-Jediane (As Águias do Deserto)

Como se classificou: campeão do grupo 4, contra Tunísia, Seychelles e Maurício

Histórico nas outras CAN: 7 participações; 1 título (1970)



ZÂMBIA

Apelido: Chipolopolo (As Balas de Cobre – o país é grande exportador de cobre)

Como se classificou: campeã do grupo 11 das eliminatórias contra África do Sul, Congo e Chade

Histórico nas outras CAN: 13 participações



GRUPO D (jogos em Tamale e em Kumasi)



ANGOLA

Apelido: As Palancas Negras (palanca é um tipo de antílope)

Como se classificou: campeão do grupo 6, contra Eritréia, Quênia e Suazilândia

Histórico nas outras CAN: 4 participações



SENEGAL

Apelido: Os Leões de Teranga (palavra senegalesa que significa “hospitalidade”)

Como se classificou: campeã do grupo 7 das eliminatórias contra Moçambique, Tanzânia e Burkina Faso

Histórico nas outras CAN: 11 participações



ÁFRICA DO SUL

Apelido: Bafana-Bafana (Os Garotos)

Como se classificou: vice-campeã do grupo 11, contra Zâmbia, Congo e Chade

Histórico nas outras CAN: 7 participações; 1 título (1996)



TUNÍSIA

Apelido: As Águias de Cartago (cidade-estado que deu origem à civilização tunisiana)

Como se classificou: vice-campeã do grupo 4 das eliminatórias contra Sudão, Seychelles e Maurício

Histórico nas outras CAN: 13 participações; 1 título (2004)


*contando com a CAN 2008


Histórico


Ano
Campeão
1957
Egito
1959
Egito
1962
Etiópia
1963
Gana
1965
Gana
1968
Congo (Kinshasa)¹
1970
Sudão
1972
Congo
1974
Zaire²
1976
Marrocos
1978
Gana
1980
Nigéria
1982
Gana
1984
Camarões
1986
Egito
1988
Camarões
1990
Argélia
1992
Costa do Marfim
1994
Nigéria
1996
África do Sul
1998
Egito
2000
Nigéria
2002
Camarões
2004
Tunísia
2006
Egito

¹atual República Democrática do Congo

²atual República Democrática do Congo


sábado, 5 de janeiro de 2008

A Internazionale, a Juventus, a Anapolina, a Francana

Estou assistindo a Internazionale x Ajax, o segundo jogo da Dubai Cup. Jogo razoável, bem melhor que Internacional 1x0 Stuttgart, ambos com bons comentários de Lédio Carmona.

É sabido que há na TV Globo e seus filhotes, como Sportv, a pouco sensata e injustificada regra de chamar times com nomes femininos de "o". Então, tomem na cabeça o Juventus de Turim, o Anapolina, o Francana (como ouviu-se quinta-feira no Jornal Nacional) e vai por aí. Quando dá, é só mudar de canal.

E quando o jogo é exclusivo (caso de Internazionale x Ajax) e o narrador, além de chamar o time italiano de "o", ainda diz "o Internacional de Milão" ?

Encher-se de paciência e assistir mesmo assim. Ou colocar a TV muda e assistir uma transmissão ainda mais chata.

Mas pelo menos muda, nossa inteligência não é agredida.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Direitos federativos ?

Há muito, têm me intrigado as conversas que falam de "...o clube X quer tanto pelos direitos federativos do atleta A...". O que seriam "direitos federativos"? Seria uma entidade jurídica real ou uma invenção da categoria "cavalo paraguaio"?

Não é uma invenção. Mas é uma coisa que não existe de fato.

Leiam o esclarecedor texto de Domingos Sávio Zainaghi, publicado na Revista Consultor Jurídico e no site Domingos Sávio Zainaghi Advogados.

# # #

Expressão incorreta. Não existem direitos federativos entre atleta e clube

Não raras vezes lemos e ouvimos de jornalistas, dirigentes de clubes de futebol e até de atletas, que os "direitos federativos" do jogador fulano pertencem ao clube X, ou ao empresário Y, ou, ainda, parte a um e outra parte ao outro; também que o atleta é detentor de 100% de seus "direitos federativos", e até já tivemos notícias que "50% destes pertencem a um clube e os outros 50% ao pai do jogador". Pois bem. A confusão informativa narrada nos animou a escrever este artigo.

Com o advento da Lei nº 9.615/98, o passe deixou de existir nas relações trabalhistas entre clubes e atletas. O passe era definido pelo artigo 11 da Lei nº 6.354/76, como "a importância devida por um empregador a outro, pela cessão do atleta durante a vigência do contrato de trabalho ou depois de seu término..." (artigo revogado expressamente pela lei nº 9.615/98).

Tínhamos até então, uma situação sui generis nas referidas relações jurídico-trabalhistas, ou seja, após o término de um contrato de trabalho, o atleta-trabalhador só poderia firmar novo contrato de trabalho com outro clube, caso seu antigo empregador lhe concedesse o atestado liberatório.

Como já afirmado, tal figura não existe mais no direito brasileiro, pois o artigo 28 da lei nº 9.615/98, assim prevê em seu parágrafo segundo:

Art. 28. A atividade do atleta profissional, de todas as modalidades desportivas, é caracterizada por remuneração pactuada em contrato formal de trabalho firmado com entidade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito privado, que deverá conter, obrigatoriamente, cláusula penal para as hipóteses de descumprimento, rompimento ou rescisão unilateral.

§ 2o O vínculo desportivo do atleta com a entidade desportiva contratante tem natureza acessória ao respectivo vínculo trabalhista, dissolvendo-se, para todos os efeitos legais:

I - com o término da vigência do contrato de trabalho desportivo; ou

II - com o pagamento da cláusula penal nos termos do caput deste artigo; ou ainda

III - com a rescisão decorrente do inadimplemento salarial de responsabilidade da entidade desportiva empregadora prevista nesta Lei.

Logo, com o término do contrato de trabalho extingui-se o vínculo desportivo, não havendo mais a figura do atestado liberatório.

Pelo que estamos ouvindo e vendo, a expressão "direitos federativos" seria sinônimo de vínculo desportivo, o qual só existe durante a vigência do contrato de trabalho mantido entre clube e atleta.

Ocorre que, ainda que seja um nome popular para designar o vínculo desportivo, este não pode jamais pertencer a um particular, isto é, o vínculo desportivo é acessório do contrato de trabalho e este só pode ser celebrado entre clubes e atletas, consoante as Leis nº 6.354/76 (art. 1º) e nº 9.615/98 (art. 28, supra):

Lei n. 6.354/76
Art . 1º Considera-se empregador a associação desportiva que, mediante qualquer modalidade de remuneração, se utilize dos serviços de atletas profissionais de futebol, na forma definida nesta Lei.

Ora, se o contrato de trabalho só pode ser celebrado entre atleta e clube, e se o vínculo desportivo é acessório daquele, conclui-se sem muito esforço que este "pertence" apenas aos clubes.

Destaca-se o "pertence", pois este termo também, ainda que amplamente utilizado, não parece apropriado.

Hoje, com o diploma legal de 1998, o atleta poderá a qualquer momento rescindir seu contrato de trabalho, desde que pague uma multa previamente prevista no referido contrato.

A multa acima referida está prevista no artigo 28,§3º da Lei nº 9.615/98.

Art. 28
§ 3o O valor da cláusula penal a que se refere o caput deste artigo será livremente estabelecido pelos contratantes até o limite máximo de cem vezes o montante da remuneração anual pactuada.

Ainda que a multa possa alcançar valores exorbitantes, fato é que o atleta pagando-a, terá seu contrato rescindido podendo trabalhar para quem desejar.

De qualquer maneira, poderão existir contratos de natureza civil, onde um clube e uma empresa ou até mesmo uma pessoa física, acordem que assumirão a multa a ser paga pelo atleta no caso de uma rescisão, mas jamais poderão declarar-se detentores dos "direitos federativos" de um atleta, conforme explanação supra, e, portanto, não detêm a força de trabalho de um atleta..

Podemos concluir que o correto seria que os envolvidos no assunto (clubes, atletas, dirigentes, jornalistas etc.) falassem em vínculo trabalhista e não "direitos federativos".

As Olimpíadas que o futebol esqueceu


O futebol é, certamente, o patinho feio dos esportes olímpicos. Relegado a segundo plano desde que a Fifa surgiu e, principalmente, depois da disputa da primeira Copa do Mundo em 1930, o esporte, no entanto, teve sua presença marcada já desde a Olimpíada de 1896, considerada a primeira dos tempos modernos.


Os registros desse torneio se perderam, mas muitas fontes dizem que ele foi disputado por uma seleção de Atenas, uma seleção de Esmirna (então parte do Império Otomano) e um time da Dinamarca. A seleção de Esmirna venceu os atenienses e depois, foi derrotada por 15x0 pelo time dinamarquês. Não se tem mais informações sobre esse torneio.

Em 1900, nas Olimpíadas de Paris, houve um torneio-exibição de futebol, jogado no estádio Vélodrome de Vincennes, entre três times que representavam seus países: o Upton Park FC (Inglaterra), o Club Française (França) e o Université de Bruxelles (Bélgica). Num torneio de curioso regulamento, o time inglês, que usava uniformes iguais aos do Flamengo, passou pelos franceses por 4x0 que depois venceram os belgas por 6x2. Como o aproveitamento dos ingleses foi de 100%, eles ganharam o torneio, que não deu medalhas oficiais os vencedores.


Nas Olimpíadas seguintes, em 1904, disputadas em Saint Louis (EUA), outra disputa não-oficial, também desta vez disputada por três times. Porém, o maic curioso é que dois deles jogavam pelo mesmo país: os Estados Unidos, que eram representados pelo Christian Brothers College e pelo St. Rose Parish, ambos colégios de Saint Louis. O terceiro time era o Galt Football Club (foto abaixo), do Canadá, que acabou sendo campeão, mas não levou medalha, já que era apenas exibição. Tempos depois, o presidente do Comitê Olímpico Internacioal (COI), Juan Antonio Samaranch, deu uma medalha de ouro a mais para o Canadá.


Eis que em 1906, Atenas organiza uma edição intercalada dos Jogos Olímpicos, até hoje não recohecida pelo COI. No entanto, foi um grande sucesso de público e inaugurou uma nova forma de se promover as Olimpíadas como um evento separado do resto, já que então era apenas mais um atrativo das famosas feiras internacionais. E nesses jogos intercalados de 1906 também houve futebol. Quatro times disputaram o torneio: uma seleção da Dinamarca (que não era a seleção nacional, mas conta nas estatísticas da DBU, a federação dinamarquesa), e as seleções das cidades de Esmirna, Atenas e Salônica. A final, jogada por Dinamarca e Atenas, só teve meio-tempo, já que os atenienses, que perdiam por 9x0, abandonaram o jogo. Por isso, no dia seguinte, houve um raro jogo de decisão do segundo lugar, vencido pela seleção de Esmirna.


Dos jogos de 1908 (Londres) em diante, seleções nacionais passaram a representar os países. Na edição de 1908, o grande destaque, apesar do título vencido pela Grã-Bretanha, foi o jogador dinamarquês Sophus Nielsen, que fez 10 gols no jogo em que a sua seleção venceu a França A (haviam duas seleções francesas) por 17x1 na semifinal. A derrota foi tão humilhante que os franceses desisitiram de jogar pela medalha de bronze e deram sua vaga para a Suécia, que acabou perdendo da Holanda.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Os escudos dos times da Copa São Paulo de Juniores

Começa nesse dia 5 de janeiro a 39ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, torneio tradicionalíssimo do início de temporada. De uns tempos para cá, além do inchaço, virou um campeonato de times de empresários, o que considero imoral, para dizer pouco.

Mas ainda é um grande barato ver o estado todo cheio de jogos entre times que jamais se enfrentariam em outros torneios. Jogos que fazem a alegria da genial turma dos Jogos Perdidos, site que vale a visita. Para lerem análises brilhantes e diferenciadas, sugiro o Olheiros, excepcional site que analisa com maestria o nosso futebol "de base"

Poderiam até ser mais times (acho divertido ver times como Marília do Maranhão, Jaguaré e Genus de Porto Velho), mas os grupos deviam ter mais membros, para vermos mais jogos. Enfim, tudo pode ser ajustado para fazer o torneio voltar a ser o que foi.

Abaixo, os escudos dos participantes. Alguns deles, nunca vi na Internet, nem mesmo no meu Distintivos.com.br. Essa, creio, é a primeira vez deles num site/blogue aberto. Agraeço ao site Futebol Nacional, que disponibilizou gratuitamente o escudo do Marília maranhense.

A – São José do Rio Preto

1- América - SP

2- Corinthians - SP

3- Ceilândia - DF

4- Sorriso - MT

B - Indaiatuba

1- Primavera - SP

2- Bahia – BA

3- Santo André - SP

4- Vespasiano – MG

C – Louveira

1- Campinas - SP

2- Fortaleza - CE

3- Paulista - SP

4- Cene - MS

D – Leme

1- Lemense- SP

2- Coritiba - PR

3- Noroeste - SP

4- Tocantinópolis – TO

E – Taboão da Serra

1- Taboão da Serra - SP

2- Juventude - RS

3- Juventus - SP

4- Olímpico Pirambu – SE

F – Barueri

1- Barueri - SP

2- Atlético Mineiro - MG

3- Marília - MA

4- Fluminense de Feira - BA

G – Araraquara

1- Ferroviária - SP

2- Atlético Paranaense - PR

3- Jaguaré - ES

4- Genus de Porto Velho - RO

H – Americana

1- Rio Branco - SP

2- Criciúma - SC

3- Guarani - SP

4- Náutico - RR

I – Embu das Artes

1- Pão de Açúcar - SP

2- Figueirense - SC

3- Vila Nova - GO

4- Vilavelhense - ES

J – Cerquilho

1- Atlético Sorocaba - SP

2- Paraná - PR

3- Portuguesa - SP

4- Porto - PE

K – São Paulo

1- Nacional - SP

2- Santos - SP

3- ABC - RN

4- Barra do Garças - MT

L – Porto Feliz

1- São Bento - SP

2- América - MG

3- Brasiliense - DF

4- Rio Preto - SP

M – Guarulhos

1- Flamengo - SP

2- Internacional - RS

3- Marília - SP

4- Independência - AC

N – Piracicaba

1- XV de Piracicaba - SP

2- Flamengo - RJ

3- Nacional - AM

4- Ypiranga Clube - AP

O – São Carlos

1- São Carlos - SP

2- Fluminense - RJ

3- Mogi Mirim - SP

4- Gurupi - TO

P – Araras

1- União São João - SP

2- São Paulo - SP

3- CSA - AL

4- Piauí - PI

Q – São Bernardo do Campo

1- São Bernardo - SP

2- Grêmio - RS

3- Ypiranga - PE

4- Botafogo - PB

R – Jacareí

1- Jacareí - SP

2- Goiás - GO

3- Ponte Preta - SP

4- Mato Grosso do Sul - MS

S – Taubaté

1- Taubaté - SP

2- Vasco - RJ

3- Paysandu - PA

4- Vila Aurora - MT

T – Rio Claro

1- Rio Claro - SP

2- Palmeiras - SP

3- São José - RS

4- Americano - MA

U – Paulínia

1- Paulínia - SP

2- Vitória - BA

3- Avai - SC

4- São Caetano - SP

V – Hortolândia

1- SEV Hortolândia - SP

2- Cruzeiro - MG

3- Mirassol - SP

4- Iraty - PR