Na chuvosa noite de Goiânia, o Corinthians apresentou um futebol que é exatamente o que o seu torcedor tem que mais temer no ano de 2008. A Copa do Brasil, já diz o detestável clichê, é o caminho mais curto para a Libertadores da América. Por isso, é extremamente importante.
Mas o Corinthians precisa desse título em 2008?
Claro, um título é sempre interessante, ainda mais para um time que busca um renascimento depois de uma mortificante temporada. Mas para o Corinthians, esse gigante, o que realmente importa nesse ano é a Série B. Na verdade, não a Série B em si, mas o obrigatório acesso: ao contrário do que escreveu a Torcida Orquestrada nos muros do Parque São Jorge, obrigação mesmo é subir para a Primeira Divisão. Voltar ao lugar de onde Dualibabás e sinistras mãos pilharam o alvinegro.
E contra o Goiás, um jogo preocupante.
Certo que os esmeraldinos goianos jogaram direitinho, muitíssimo bem montados pelo competente Caio Júnior. Certo também que Paulo Baier (como ornam Paulo Baier e Goiás) foi muito bem e não só pelos dois gols; foi um Caio Júnior dentro de campo, orientando um time que vinha de surpreendente derrota para o Anápolis no estadual e que lutava contra seu próprio cansaço e pessimismo.
Mas o Goiás dominou. Com larga vantagem, dominou com clareza o primeiro tempo.
E é isso que preocupa.
O time paulista, completo, ficou refém de um time bem armado. Com o 0x2, precisou fazer o que não sabe - atacar. Um meio campo débil, já que Diogo Rincón é bom jogador, mas está na Ucrânia em relação ao que se espera dele como articulador de jogadas. André Santos, bom lateral, é um termômetro: mal André Santos, mal o Corinthians. É pouco, muito pouco.
No ataque, o Corinthians é uma tristeza. Dentinho machucado, o alvinegro fica desgraçadamente dependente de Acosta (que ainda não entendeu que não está mais em um time cujo tamanho lhe permite jogar em função dele), Herrera (que corre, se mata, se esfalfa e se refestela; mas é fraquíssimo) e Finazzi (que é só um fazedor de gols, mas nem sempre os faz). No meio, Fabinho é muito bom. Mas Bóvio é muito ruim. E Nilton ainda precisa de jogo.
A defesa, ponto forte do time, mostra falhas quando a dupla (hoje, o trio) não a protege como deve.
E Mano Menezes, que considero uma das grandes promessas do futebol brasileiro, precisa tirar leite de pedra.
Contra o time que indiretamente o rebaixou, o Corinthians mostrou que o caminho é longo. Muito longo.
Mas o Corinthians precisa desse título em 2008?
Claro, um título é sempre interessante, ainda mais para um time que busca um renascimento depois de uma mortificante temporada. Mas para o Corinthians, esse gigante, o que realmente importa nesse ano é a Série B. Na verdade, não a Série B em si, mas o obrigatório acesso: ao contrário do que escreveu a Torcida Orquestrada nos muros do Parque São Jorge, obrigação mesmo é subir para a Primeira Divisão. Voltar ao lugar de onde Dualibabás e sinistras mãos pilharam o alvinegro.
E contra o Goiás, um jogo preocupante.
Certo que os esmeraldinos goianos jogaram direitinho, muitíssimo bem montados pelo competente Caio Júnior. Certo também que Paulo Baier (como ornam Paulo Baier e Goiás) foi muito bem e não só pelos dois gols; foi um Caio Júnior dentro de campo, orientando um time que vinha de surpreendente derrota para o Anápolis no estadual e que lutava contra seu próprio cansaço e pessimismo.
Mas o Goiás dominou. Com larga vantagem, dominou com clareza o primeiro tempo.
E é isso que preocupa.
O time paulista, completo, ficou refém de um time bem armado. Com o 0x2, precisou fazer o que não sabe - atacar. Um meio campo débil, já que Diogo Rincón é bom jogador, mas está na Ucrânia em relação ao que se espera dele como articulador de jogadas. André Santos, bom lateral, é um termômetro: mal André Santos, mal o Corinthians. É pouco, muito pouco.
No ataque, o Corinthians é uma tristeza. Dentinho machucado, o alvinegro fica desgraçadamente dependente de Acosta (que ainda não entendeu que não está mais em um time cujo tamanho lhe permite jogar em função dele), Herrera (que corre, se mata, se esfalfa e se refestela; mas é fraquíssimo) e Finazzi (que é só um fazedor de gols, mas nem sempre os faz). No meio, Fabinho é muito bom. Mas Bóvio é muito ruim. E Nilton ainda precisa de jogo.
A defesa, ponto forte do time, mostra falhas quando a dupla (hoje, o trio) não a protege como deve.
E Mano Menezes, que considero uma das grandes promessas do futebol brasileiro, precisa tirar leite de pedra.
Contra o time que indiretamente o rebaixou, o Corinthians mostrou que o caminho é longo. Muito longo.
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